O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) ao longo de sua existência tem assumido um relevante papel no campo da educação profissional cidadã. Sua história coincide com a própria história da educação profissional pública no Brasil, que se iniciou em 1909, quando o presidente Nilo Peçanha assinou o Decreto 7.566 criando 19 Escolas de Aprendizes Artífices no território nacional. Esse acontecimento marca, oficialmente, a implantação do ensino técnico no país para a escolarização de filhos dos trabalhadores. Uma escola de qualidade social empenhada na formação de trabalhadores amplia suas potencialidades reflexivas quando privilegia projetos que dialogam com as pedagogias progressistas (FREIRE, 2003; GADOTI, 2005; SAVIANI, 2003; MANACORDA, 2007) e com o pensamento clássico das Ciências Políticas (POULANTZAS, 1980; BORAWOY 2010) e da Sociologia Reflexiva (BOURDIEU, 1989) pois a escola cidadã ou libertadora (FREIRE, 2005), precisa ser militante da dignidade humana. A difusão dessa voz pela humanização pode ser fortalecida por meio de atividades como o projeto de extensão ?Diálogos sobre Capital Cultural e Práxis do IFRN - III EDIÇÃO? que busca ecoar por meio de veículos de comunicação os conceitos e acontecimentos impulsionadores de desenvolvimento humano, quase que exclusivo dos diálogos escolares, aproximando-os de maneira contextual da comunidade escolar para a formação de consciências críticas e engajamentos políticos..