RESUMO: Este artigo trata da disparidade étnico-racial entre os estudantes dos cursos de engenharia ofertados pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Mediante estudo exploratório e análise dos dados, identificamos a prevalência de estudantes brancos, independentemente do campus analisado. Entre os engenheiros diplomados pela instituição no ano de 2017, esse padrão se perpetua, sinalizando a existência de um sistema de hierarquização racial, profissional e social. Nessa perspectiva, para os engenheiros negros diplomados pelo CEFET-MG e pertencentes ao grupo de renda mais baixo, ainda que atuantes em atividades inerentes à profissão, a possibilidade de mobilidade social é limitada.