O que Rodrigo Sena encontrou em seu primeiro contato com o povoado Eleotério do Katu, na divisa dos municípios de Canguaretama e Goianinha, em 2007, então como repórter fotográfico desta TRIBUNA DO NORTE, o acertou em cheio. De cara ele quebrou a impressão há muito propagada no Estado de que no Rio Grande do Norte não existem índios. “Chegamos lá e, bicho, num era 'fake' não. Você vê muito bem que há uma coisa diferente”, lembra Rodrigo, que na ocasião acompanhou o repórter Itaércio Porpino numa matéria sobre a única escola reconhecidamente indígena do Estado, a Escola João Lino, onde as crianças exercitam a língua Tupi-Guarani e cultivam as músicas e danças de seus antepassados.